quarta-feira, 11 de maio de 2011

Artigo de Opinião

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alagoas é o estado que possui a maior taxa de mortalidade infantil do Brasil. Segundo esta pesquisa, morrem 46,4 % de crianças para cada mil nascidas vivas.

Estes dados fornecidos pelo IBGE é feito da seguinte forma: calcula-se o número de crianças menores de 1 ano de idade que morrem por mil nascidos vivos durante o período de um ano. Alagoas apresenta os maiores índices de mortalidade infantil.

O objetivo do Estado é reduzir este índice com a ajuda do Governo Federal. Entre as estratégicas estão: a expansão do PSF (posto de saúde familiar) a aplicação da UTI (unidades de tratamento intensivo) e das UCLs (cuidados intermediários neonatais) regularização da atenção obstetrícia e neonatal e o aumento da rede de banco de leite.

Diante disso, constata-se que a mortalidade infantil só será reduzida de forma significativa se o governo por em prática todas as suas propostas para diminuir estes índices, como é o caso da rede cegonha que é um conjunto de medidas que visam dar uma maior assistência a mãe desde a constatação da gravidez até os dois anos de vida. Este projeto será implantado em nove cidades brasileiras, porém não temos a certeza se esse projeto chegará a todos os Estados Brasileiros, principalmente em Alagoas.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Artigo de Opinião

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alagoas é o estado que possui a maior taxa de mortalidade infantil do Brasil. Segundo esta pesquisa, morrem 46,4 % de crianças para cada mil nascidas vivas.

Estes dados fornecidos pelo IBGE é feito da seguinte forma: calcula-se o número de crianças menores de 1 ano de idade que morrem por mil nascidos vivos durante o período de um ano. Alagoas apresenta os maiores índices de mortalidade infantil.

O objetivo do Estado é reduzir este índice com a ajuda do Governo Federal. Entre as estratégicas estão: a expansão do PSF (posto de saúde familiar) a aplicação da UTI (unidades de tratamento intensivo) e das UCLs (cuidados intermediários neonatais) regularização da atenção obstetrícia e neonatal e o aumento da rede de banco de leite.

Diante disso, constata-se que a mortalidade infantil só será reduzida de forma significativa se o governo por em prática todas as suas propostas para diminuir estes índices, como é o caso da rede cegonha que é um conjunto de medidas que visam dar uma maior assistência a mãe desde a constatação da gravidez até os dois anos de vida. Este projeto será implantado em nove cidades brasileiras, porém não temos a certeza se esse projeto chegará a todos os Estados Brasileiros, principalmente em Alagoas.

Causas da Mortalidade Infantil

As causas da mortalidade infantil são de ordem biológica, sócio-econômica e sócio-ambiental. O organismo infantil, por estar em formação, tem capacidade de defesa reduzida. 

Questões como ausência de serviços básicos de saneamento e saúde - especialmente o atendimento pré-natal e a assistência ao parto e pós-parto - contribuem decisivamente para o aumento da TMI nos municípios e demonstram a falta de políticas públicas que promovam o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento integral das crianças.

Dentre as causas da Mortalidade Infantil na América Latina, a desnutrição é uma das maiores e mais graves causas de mortalidade.

Gráfico comparativo da mortalidade infantil no mundo

Alagoas melhora posição na redução da mortalidade infantil, atesta Ministério da Saúde

Qua, 01 de Dezembro de 2010 21:13 Fernando Valões

Estado sai da primeira para a sétima posição nos índices da mortalidade nas regiões Norte e Nordeste.
Ações do Estado em parceria com os municípios têm surtido efeito no combate à mortalidade.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde (MS) mostra que a taxa de mortalidade infantil de Alagoas em 2008 é bem inferior à divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a busca ativa realizada há dois anos, através do Sistema Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, a taxa passou para 20,38 para cada mil nascidos vivos, contra 46 apresentada pelo IBGE. Os dados são referentes a crianças com idades entre 0 e 1 ano.

O estudo do Ministério da Saúde, com foco nos 17 estados das regiões Norte e Nordeste, revela ainda que Alagoas saiu da primeira para a sétima posição no ranking da mortalidade infantil, nessas regiões. Na avaliação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os dados do MS são resultados das ações e do trabalho integrado entre Estado e municípios.

"Ainda não é motivo para comemoração porque o ideal seria que nenhuma criança morresse, mas não podemos deixar de registrar que Alagoas não é mais o primeiro no Norte e Nordeste em mortalidade infantil. Isso revela também a importância das ações, investimentos e trabalho em parceira dos governos estadual e municipal", ressalta Sandra Canuto, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde.

Ela explica ainda que, em 2008, o Ministério da Saúde realizou uma busca ativa, em conjunto com os estados, com o objetivo de melhorar a qualidade da cobertura do SIM e Sinasc nessas duas regiões. A cobertura de notificação do SIM atingiu 92,8%, enquanto que o Sinasc ficou em 93,2%, atendendo aos parâmetros aceitáveis do Ministério da Saúde.

Segundo a superintendente, a correção feita nesta pesquisa comprova que os números do Ministério da Saúde estão muito próximos dos obtidos pelo Estado. Em relação aos dados do IBGE que divergem com os números do MS, ela informou que eles são obtidos por meio de projeção e estimativas, enquanto os dados do Ministério da Saúde são registrados através de busca ativa realizada em cartórios, maternidades e cemitérios clandestinos.

A busca ativa continua sendo realizada em Alagoas, conforme destacou Sandra Canuto, para 2009, com a finalidade de melhorar a notificação no sistema e as taxas sempre calculadas de forma direta, consolidada com o SIM e o Sinasc.

O resultado apresentado é consequência das ações realizadas pelo governo do Estado, com a realização de fórum de sensibilização de gestores municipais, capacitação para melhoria da vigilância de óbitos nos 102 municípios alagoanos, ampliação de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e Unidade de Cuidados Intermediários (UCI).

Também foram realizados investimentos por meio dos programas Prosaúde e Promater, distribuição com os municípios de cestas nutricionais para gestantes desnutridas, implantação do Samu Neonatal terrestre e áereo, capacitações e treinamentos para os profissionais de saúde, principalmente os que atuam no Programa Saúde da Família (PSF).

Sandra Canuto finaliza assegurando que o governo do Estado, por meio da Sesau, e os municípios vão continuar intensificando, nos próximos anos, as ações e investimentos na área da saúde, visando a redução da mortalidade infantil em Alagoas.


Mortalidade Infantil em Alagoas

Diagnóstico 
De 2000 a 2007, 13.193 crianças menores de um ano de idade morreram em Alagoas. No estado, a taxa de mortalidade, em 2007, foi de 41,3 por cada mil crianças nascidas vivas. Em todo o país, a taxa foi de 19,3 mortes por cada mil nascidos vivos, no mesmo período. 

O maior número de ocorrências foi verificado em Maceió (2.990) e nos municípios de Arapiraca (791), Atalaia (294), Penedo (293) e Palmeira dos Índios (291). Em todo o estado, o Pacto pela Redução das Desigualdades atingirá 14 municípios. 

Investimento
R$ 8,6 milhões 

Municípios prioritários de Alagoas
Maceió, Arapiraca, Atalaia, Penedo, Palmeira dos Índios, Coruripe, Santana de Ipanema, São Luís do Quitunde, União dos Palmares, Delmiro Gouveia, Rio Largo, Joaquim Gomes, Marechal Deodoro, Teotônio Vilela 

O que ganha Alagoas:
• Equipes de Saúde da Família – 20 novas equipes 
• Núcleos de Apoio à Saúde da Familia (NASF) - 24 núcleos 
• Leitos de UTI - 43 leitos, totalizando 87 
• Leitos de UCI - 130, elevando o total para 235. 

Mortalidade Infantil

A taxa (ou coeficiente) de mortalidade infantil, conhecida como TMI, é calculada fazendo-se uma relação entre o número de óbitos de crianças menores de um ano de idade e o número de crianças que nascem vivas, em um determinado ano e local. Seu cálculo leva em conta a base de mil nascidos vivos. Portanto, quando se fala que a mortalidade infantil em um determinado local foi de 40 por mil (ou 40/1.000), isso quer dizer que para cada mil crianças que nasceram vivas, 40 morreram antes de completarem um ano de idade.
Além de revelar muito a respeito das condições de saúde das populações, a taxa de mortalidade infantil é também um importante indicador de desenvolvimento social e econômico de um país. Educação, renda, saneamento e acesso a serviços de saúde são fatores que influenciam as chances de sobrevivência infantil.
O Coeficiente de Mortalidade Infantil é dividido normalmente em mortalidade infantil neonatal e pós-neonatal, que ocorrem respectivamente antes e depois de 28 dias de vida.


Referência: http://www.andi.org.br/infancia-e-juventude/glossario/mortalidade-infantil